Chegamos em Veneza com um único foco: ver tudo ó mais rápido possível pois o preço a se pagar na cidade era altíssimo – nossa ideia era dormir duas noites e seguir direto para a capital da Eslovenia, uns 240 km a frente.

Mas por um tempo você esquece dos cifrões, pois a cidade é tudo isso mesmo. Linda que dói. Mas igualmente cara.
Você está em uma ilha, mas a verdade é que são várias ilhas dentro de uma, o que te faz ficar cercado de água o tempo todo. Além do canal principal, que divide a cidade em seis distritos, outros canais menores cruzam esses distritos, ligando-os por pequenas pontes. O bom disso é que dá pra conhecer Veneza quase que toda à pé, mas os barcos estão a disposição de quem quer se locomover mais rapidamente.
Esses barcos, conhecidos como vaporettos, substituem o transporte público convencional. Barcos grandes fazem as vezes dos ônibus e metrôs, enquanto lanchas substituem os táxis. Além disso, as icônicas gôndolas à remo adicionam charme a uma cidade que nem precisava disso pra ser apaixonante. O caos organizado das ruas e vielas, com uma arquitetura incrível, servem de pano de fundo para uma das cidades mais românticas do mundo.
Ao olhar o mapa da cidade, nossa vontade inicial foi chorar. Nada faz o menor sentido e tudo parece longe e inacessível. Mas isso dura 5 minutos. As ruas te convidam pra serem descobertas e logo você se encontra. No começo recorrermos a uma pequena ajuda do GPS do City Guides (que não funciona 100% na cidade) mas nosso melhor conselho em Veneza é: perca-se. É impossível não se apaixonar.
Também deu pra notar que mesmo na baixa temporada, a cidade estava lotada. Quem pretende ir no verão, prepare-se para uma enxurrada de gente. E se formem na baixa, prepare-se para usar galochas pra poder andar mais livremente na cidade, pois você pode pegar alguns palmos de água em alguns cantos da cidade =)
Arrivederci Veneza!
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