Sempre tive muita curiosidade para conhecer Belize, onde vive o 2º maior recife de coral do mundo, especialmente após nossa visita a Bocas del Toro (que relatamos aqui e aqui). Assim como no destino panamenho, aqui cultura crioula também é forte na região e, de alguma forma, ela contagiou demais a gente.
Infelizmente o preço assustou. Tudo é caríssimo! E hoje me arrisco dizer que deve ser o país mais caro da América Central. Mas como estávamos na Guatemala e seguiríamos para o México, tínhamos que passar por Belize para subir a Riviera Maya depois, então decidimos fazer o mais rápido possível para não agredir demais nosso budget.
Pegamos um ônibus que saiu de Flores, na Guatemala, e seguimos direto até Belize City, a capital. Dali cruzamos de barco para Caye Caulker – a última ilha que ainda tem apelo para os mochileiros, visto que os milionários invadiram o todo o restante do arquipélago.
A ilha é desconcertante de linda. Areia branca, casas de madeira, deques em frente às pousadas e o protagonista: o fluorescente mar caribenho. Com 2 dias apenas, decidimos curtir ao máximo o pequeno pedaço de paraíso que tínhamos ali, e fugir dos altos preços dos passeios oferecidos, aproveitando uma gelada para repor as energias.
O país Belize é pequeno, mas tem muito a oferecer: ilhas, praias e até cidadelas Maias. É caro, e a infra é mais dura. Mas certamente é um destino incrível para vir desde uma trip de mochilão até uma lua-de-mel.
Nossas dicas:
Destino:
Caye Caulker
Dias: 2
Hospedagem: Mara’s Place.
Cabaninhas de frente para o mar, com deque privado por USD 52 (cabem até 3 pessoas). Cozinha simples, mas bem quebra galho. Boa internet, ducha e o quarto dá conta do recado, uma vez que a brisa noturna não deixa ele ficar muito quente. Dois grandes ventiladores garantem o sono tranquilo.
Transporte: O barco para ilha tem preço fixo e custa USD 15 por pessoa. Dentro não é necessário transporte, ela é pequena e a caminhada muito agradável. De Cayer Caulker, barcos partem para várias outras direções, incluindo ilhas e até a fronteira com o México, com direito a ilha-fronteira para carimbar o passaporte. Muito mais interessante que fazer o trajeto por terra, mas o preço salga também: USD 55,00 por pessoa.
Experiências: Kite e wind surfe, mergulho, passeios de lancha e tudo mais que pode imaginar. Mas o principal aqui é o Blue Hole, pra onde o passeio sai por aproximadamente USD 180 / pessoa. Só que sinceramente, você nem precisa ir muito longe nem gastar muito. O “quintal” já é maravilhoso, com um mar caribenho desconcertante que te deixará pasmo por uns 2 dias. Por isso, busque uma acomodação de frente para o mar, com deque. Assim você garante um espaço só seu com vista de frente pro paraíso…
Comida: A creperia do casal Manon e Juma foi o melhor restaurante da ilha, o Au French Corner. Além da boa comida, a história de vida dos donos já vale a refeição.
Dica: Se resolver ir próximo a feriados (como foi nosso caso), lembre-se que a ilha é pequena e, por isso, as poucas camas disponíveis tendem a desaparecer rapidamente. Planeje-se com antecedência!
Beijo dos dois!
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