Sempre que vamos dar nossa opinião, gostamos de deixar claro que é baseada em gosto pessoal. Por isso, abaixo está a percepção do Dois Pelo Mundo durante nossa primeira passagem pela Europa.
Essa é a lista das cidades que mais nos encantaram, acredito, pelo tipo de turismo completo que oferecem – cidades que às vezes recebem turistas que ficam por um ou dois dias, mas que precisariam de muitos mais tempo para poder simplesmente arranhar a superfície de tudo que elas têm para mostrar.
ROMA:
Não à toa uma das cidades que apaixonaram Woody Allen. O berço da Itália e outrora do maior império do mundo agrada gregos e troianos. A viagem no tempo não acontece só quando se passa pelo Coliseu ou o pelo antigo Fórum Romano, mas também ao entrar em uma Trattoria qualquer, onde você provavelmente vai jantar num lugar mais antigo que o descobrimento do Brasil. A culinária é incrível: massas, pizzas, nhoques, tudo sensacional. O vinho é ótimo e barato. Além disso tudo, abriga o complexo do Vaticano e as missas do Papa às quartas na lindíssima catedral de St Peter. Tem ruínas, obras primas, tem tudo. Até praia tem. E nem precisava.
Talvez a cidade mais underground do mundo, Berlim hospeda todo tipo de gente, menos berlinenses. Se no Brasil muitos migram pra São Paulo em determinado período, o mesmo acontece hoje em Berlim.
A capital alemã já viu de tudo nessa vida. Talvez a divisão da cidade em quatro, separando a Berlim Oriental do resto do mundo, seja a grande responsável pela explosão cultural que a cidade viveu. E lá tem gente que vai atrás de tudo: de histórias guerra e dos regimes pós-guerra, até de baladas, museus e música… O sistema de transporte é o melhor que já vi na vida. Você tem tantas opções pra ir do ponto A ao B que fica até confuso! Berlim é simplesmente completa!!!
Talvez a melhor surpresa da viagem! De todas as cidades européias divididas por um rio, aqui a divisão foi literal: Buda e Peste. Buda com seu turismo mais tradicional abriga um castelo, uma sinagoga medieval, igrejas e um dos melhores banhos termais da capital. O lado Peste é o lado mais “cidade”. Casa de museus, bares, pubs e restaurantes. Juntos, também carregam consigo uma história intensa e diversas mudanças de regime de governo ao longo de sua trajetória, como contamos aqui e aqui. Budapeste é linda, grandiosa e fascinante.
A cidade parece ter saído de um conto de fadas, sério. Canais cortam as ruas de um lindo centro, todo preparado para as bicicletas. Aliás, a cidade das bicicletas! Amsterdã talvez seja mágica também porque agrada todo tipo de público: oeurotrash atrás dos coffee shops e das garotas de programa convive num mesmo distrito vermelho em que também circulam famílias e casais, tudo em harmonia e segurança. A cerveja é maravilhosa, os bondes funcionam perfeitamente, tem todo tipo de restaurantes e pubs. Aqui também é casa do ilustre pintor Van Gogh (não deixe de visitar seu museu) e da famosa judia Anne Frank (que também deu origem a um disputado museu). Amsterdã é a cidade perfeita para viver e pra visitar. Ela pode ser tão romântica quanto vibrante, depende do seu estado de espírito.
Porto é pra levar a vida devagar e aproveitar os prazeres que ela proporciona. Agradou a gente pelo visual e pelo paladar, assim como agrada uma multidão. Casa do vinho do porto, delicioso, e porta de entrada para a região do Alto Douro, a cidade se divide às margens do rio Douro, tendo a ponte do Infante como seu principal cartão postal. Chegando lá, você se sente à vontade para andar pela cidade visitando as atrações “obrigatórias”, ou simplesmente relaxando em algum restaurante ou vendo o pôr-do-sol de algum ponto especial.
Ainda não passamos pela Croácia, Espanha, França e nem Inglaterra e, como disse, essa é a lista de cidades que nos encantaram até agora, nessa primeira passagem pela Europa. Quando voltarmos ao velho mundo, no verão, veremos quem fica nesse top 5 ;)
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