Chegamos ao LAOS com medo de estar em um país comunista e parado no tempo. Contratamos um guia, com carro, motorista e bom hotel. Nosso guia, sensacional, de 27 anos (foto) nos mostrou a cidade, museus, restaurantes e detalhes, além da história que ele podia contar. Algumas perguntas ele não respondia e dizia que era proibido tocar no assunto. Por exemplo onde estavam os antigos líderes, de antes da implantação do comunismo.
Perguntamos a ele se era casado e como havia conhecido sua esposa. Ele disse: “vou mostrar a vocês como a conheci pois, por sorte de vocês, hoje é um dia que acontece uma vez por ano aqui no LAOS, em que meninas e meninos se encontram em um local, acompanhados dos pais, para escolher o parceiro”. Perguntamos: Como assim? Ele, disse: Vocês verão!
As meninas, (foto) jogam a bolinha para os meninos e assim sucessivamente, vice e versa. Se der química, ficam jogando o dia todo, um para o outro, a mais ou menos 3 metros de distância. Se o menino desiste, disfarça e cai fora. O mesmo para ela. Mas a bola pertence a ela. Ao final do dia (muitas horas depois), se o menino segura a bolinha e não devolve é por quer algo mais.
A menina pede a ele que vá e fale com os pais dela, que estão por ali em uma espécie de piquenique bem pobrezinho. Os pais fazem 3 perguntas ao menino: 1. Você tem emprego? 2. Você tem onde morar? 3. Você casa em 7 dias com ela? Caso a resposta seja sim para todas, o pai diz: Pode vir buscá-la em 7 dias.
Nosso guia nos levou a esse local e disse: Foi aqui que conheci minha esposa há dois anos, e já temos um filho de 1 ano. Apontou uma menina que estava jogando bolinha e disse: Aquela é minha cunhada.
'Laos – No lugar certo, na hora certa' have no comments
Be the first to comment this post!